terça-feira, 29 de junho de 2010

O TEATRO MÁGICO

Quem é meu aluno provavelmente já me ouviu falando sobre um tal de "O Teatro Mágico".
E como geralmente as pessoas não sabem do que se trata, eu não poderia deixar de postar no blog sobre essa trupe que faz um trabalho que eu admiro DEMAIS.

O Teatro Mágico (TM) é um grupo musical brasileiro que une teatro, música, poesia, circo, literatura e política com muita criatividade, criticidade, maturidade e bom humor para expor seu ponto de vista com relação a mídia e nosso cotidiano.

O TM teve início em 2003, em Osasco/SP, quando Fernando Anitelli (ator, músico e compositor) reuniu uma equipe de amigos e artistas que acreditaram neste projeto e que hoje é considerado um dos maiores fenômenos dentro da internet.
Os integrantes da trupe se apresentam maquiados e vestidos de palhaço, trazendo a ideia do "personagem interno" escondido em cada um de nós.

Eles trabalham sem apoio de gravadoras e criaram o movimento "MPB" - Música Para Baixar. Defendem o livre partilhamento de arquivos musicais via internet e flexibilização do direito autoral.
Clicando nos links abaixo vocês podem conferir alguns vídeos que explicam melhor...
Discurso de Fernando Anitelli sobre a arte independente clique aqui
Entrevista com Fernando Anitelli em Guarapuava-PR clique aqui
Entrevista com o Fernando Anitelli clique aqui
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Eu tive o privilégio de poder conferir de perto um espetáculo do grupo aqui em Caxias do Sul em 1º de outubro de 2009.
Foi uma noite de quinta-feira muito, mas MUITO gelada... e MUITO bem aproveitada neste show com "Entrada para Raros" de apresentação única e que me custou menos de R$1,00.
Pois é, apenas 1Kg de alimento não perecível.
Comprovando o que eu sempre falo...
Cultura é bom, faz bem e nem sempre custa caro!

Segue algumas fotos e vídeos da apresentação que eu assisti no Teatro da UCS ...

"Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
Bem vindos ao Teatro Mágico...
A Poesia prevalece"

Fernando Anitelli


"Sonho parece verdade

Quando a gente esquece de acordar

E o dia parece metade

Quando a gente acorda e esquece de levantar"



Anitelli passando bem pertinho durante "Zazulejo"

Para quem não entende a letra, eu explico...

A platéia foi dividia em: "ômovedô" e "carejangrejo"

E depois do show...Eu e Rober Tosta Eu e Willians Marques

E aqui uma das minhas canções preferidas do TM.

"PENA"



Só quem conhece a beleza da arte sabe como é frustrante e "indignante" ver o descaso com a cultura.

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E aqui mais uma lista das TOP MAIS do Teatro Mágico. Percebam que muitos dos vídeos a seguir foram feitos por pessoas que assim como eu, se presentearam ao assistir o show do TM, gravaram e baixaram no youtube.

Basta clicar no nome para assistir o clipe direto no youtube.

Ana e o Mar

Camarada d'água

De ontem em diante

O Anjo mais velho

O tudo é uma coisa só

Pena

Prato do dia

Sempre

Sina Nossa

Sintaxe à Vontate

Só enquanto eu Respirar

Sobra tanta falta

Sonho de Uma Flauta

Xanéu nº 5


"Tem horas que a gente se pergunta

Por que é que não se junta tudo numa coisa só?"


"Os opostos se Distraem
Os Dispostos se Atraem"


"Nem toda palavra éAquilo que o dicionário diz
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz"

"Lá se dorme um Sol em mim menor"

"Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior"

"Sem horas e sem dores"

"todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto e indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!"

"De ontem em diante serei o que sou no instante agora

Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa

Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada são coisas distintas

Separadas pelo canto de um galo velho"

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E para quem gostou, eis o site para conhecer e acompanhar a trupe.

http://www.oteatromagico.mus.br/

terça-feira, 22 de junho de 2010

Grande Presença!! Mano Changes no EDA


Na noite de 21 de junho/2010 tive o privilégio de participar de uma palestra sobre o CRACK com o Músico/Deputado Estadual MANO CHANGES, junto aos alunos do noturno do EDA.
O Ginásio estava lotado e quem participou pode conferir além informações importantíssimas, conselhos que podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas.
Seguem alguns dados que ele nos trouxe:
O crack chegou no Brasil em 1989. Seu consumo iniciou na Praça da Sé em São Paulo.
Ele deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada (aquela que colocamos na bateria do carro), resultando em grãos que são fumados em cachimbos.
A cocaína demora 30 minutos para que o usuário chegue ao ápice da "sensação" por ela causada.
O crack leva apenas 10 SEGUNDOS para chegar ao ápice e em 5 minutos passa a sensação.

80% das pessoas viciam na primeira vez que usam crack
(5 minutos)


100% das pessoas viciam até a terceira vez que usa o crack.
(15 minutos)
O efeito do uso da pedra dura 5 minutos e o estrago que isso causa leva no mínimo UM ANO para tratar. Sem garantia de voltar a ser como era. Isso quando não causou danos maiores.
Por ser uma droga "barata" (5 "pila" cada pedra), as pessoas se enganam pensando que é mais vantajosa.
Mas será que por uma sensação de 5 minutos vale a pena estragar toda sua vida?
Uma pedra age durante 5 minutos e o viciado precisa de mais... chegando a usar 30 pedras por dia.
R$150,00 por dia
R$1.050,00 por semana.
R$4.200,00 por mês.
Quem é que consegue ganhar R$4.200,00 por mês?
Um usuário de crack, mesmo que trabalhasse, não conseguiria ter rendimento para garantir um emprego deste porte. O que obriga-o a VENDER tudo que tem em casa...e depois começa a ROUBAR para sustentar o vício.
Se você tiver R$5,00 no bolso é o suficiente para um usuário tirar sua vida só para poder ter mais uma pedra... e curtir 5 minutos de uma viagem sem volta.
Não restando mais dúvidas sobre o Crack ser de fato uma DROGA que virou uma hepidemia, Mano Changes também deu muitos conselhos para os alunos na parte de conduta, carreira, futuro, família... E deu dicar concretas, incentivando que façam curso de inglês, que aprendam a GANHAR DINHEIRO COM A INTERNET, e tirar proveito do que aprendem na escola.



E aqui vai um em especial... especialmente para meus alunos.


(Sim, eu passei por tiete e pedi um autógrafo...mas pedi uma mensagem para poder scanear e postar aqui para vocês).




"Greice

Uma escola que atrai o jovem é um ambiente que desperta a sede pelo conhecimento.
A música, o esporte e a inclusão digital são as ferramentas para isso.
Beijo
Mano Changes"

E eu não podia deixar de postar aqui um outro registro bem interessante...
Na hora de ir embora, um dos carros estacionados não queria pegar... e o Mano Changes e sua "comitiva" desceram de seus carros para ajudar a empurrar.
Eu não ajudei a empurrar pois fiquei filmando/fotografando, mas não pude deixar de comentar esse ato de humildade, vindo de pessoas que estão deixando suas famílias de lado para trazer uma mensagem de incentivo a tantos jovens.

sábado, 12 de junho de 2010

ARTE NAÏF e BODY ART - por Alisson N e Guilherme

ARTE NAÏF

É a arte da espontaniedade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem orientação, portanto é instintiva e onde o artista expande seu universo particular.
Claro que, como numa arte mais intelectualizada, existem os realmente marcantes e outros nem tanto. Art naïf (arte ingênua) é o estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação sistemática.
Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte popular.
Esse isolamento situa o art naïf numa faixa próxima à da arte infantil, da arte do doente mental e da arte primitiva, sem que, no entanto, se confunda com elas.
Assim, o artista naïf é marcadamente individualista em suas manifestações mais puras, muito embora, mesmo nesses casos, seja quase sempre possível descobrir-lhes a fonte de inspiração na iconografia popular das ilustrações dos velhos livros, das folhinhas suburbanas ou das imagens de santos.
Não se trata, portanto, de uma criação totalmente subjetiva, sem nenhuma referência cultural.O artista naïf não se preocupa em preservar as proporções naturais nem os dados anatômicos corretos das figuras que representa.Características gerais:· Composição plana, bidimensional, tende à simetria e a linha é sempre figurativa·
Não existe perspectiva geométrica linear.· Pinceladas contidas com muitas cores.
BODY ART
(arte no corpo)

DefiniçãoA body art, ou arte do corpo, designa uma vertente da arte contemporânea que toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos trabalhos, associando-se freqüentemente a happenings e performances. Não se trata de produzir novas representações sobre o corpo – encontráveis no decorrer de toda a história da arte -, mas de tomar o corpo como suporte para realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço físico.

Pode ser citado, por exemplo, entre muitos outros, o Rubbing Piece, 1970, encenado em Nova York, por Vito Acconci (1940), em que o artista esfrega o próprio braço até produzir uma ferida. O sangue, o suor, o esperma, a saliva e outros fluidos corpóreos mobilizados nos trabalhos interpelam a materialidade do corpo, que se apresenta como suporte para cenas e gestos que tomam por vezes a forma de rituais e sacrifícios. Tatuagens, ferimentos, atos repetidos, deformações, escarificações, travestimentos são feitos ora em local privado (e divulgados por meio de filmes ou fotografias), ora em público, o que indica o caráter freqüentemente teatral da arte do corpo. Bruce Nauman (1941) exprime o espírito motivador dos trabalhos, quando afirma, em 1970:

“Quero usar o meu corpo como material e manipulá-lo”


As experiências realizadas pela body art devem ser compreendidas como uma vertente da arte contemporânea em oposição a um mercado internacionalizado e técnico e também relacionado a novos atores sociais (negros, mulheres, homossexuais e outros). A partir da década de 1960, sobretudo com o advento da arte pop e do minimalismo, são muito questionados os enquadramentos sociais e artísticos da arte moderna, tornando-se impossível, desde então, pensar a arte apenas com categorias como pintura ou escultura. As novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espírito comum: são, cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia. As obras articulam diferentes linguagens – dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. -, desafiando as classificações habituais, colocando em questão o caráter das representações artísticas e a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, o rompimento das barreiras entre arte e não-arte, e a importância decisiva do espectador como parte integrante do trabalho constituem pontos centrais para parte considerável das vertentes contemporâneas: arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, earthwork, etc.

A body art filia-se a uma subjetividade romântica, que coloca o acento no artista: sua personalidade, biografia e ato criador. Retoma também as experiências pioneiras dos surrealistas e dadaístas de uso do corpo do artista como matéria da obra. Reedita ainda certas práticas utilizadas por sociedades “primitivas”, como pinturas corporais, tatuagens e inscrições diversas sobre o corpo.

GRAFITTI e INSTALAÇÃO - por Eduardo e Emanuel

GRAFFITI

O vestígio mais fascinante deixado pelo homem através dos tempos em sua passagem pelo planeta foi, sem duvida a produção artística. Desta , a manifestação mais antiga, com certeza, foram os desenhos feitos nas paredes das cavernas. Aquelas pinturas rupestres são os primeiros exemplos de graffiti que encontramos na historia da arte. Elas representam animais, caçadores e símbolos muitos dos quais , ainda hoje , são enigmas para os arqueólogos , mas que de fato são significantes aos seres daquele contexto , como uma forma de expressão ou talvez transcrição do momento histórico. Não sabemos exatamente o que levou o homem das cavernas a fazer essas pinturas , mas o importante é que ele possuía uma linguagem simbólica própria. Nessa época os materiais utilizados eram terras de diferentes tonalidades, sucos de plantas, ossos fossilizados ou calcinados, misturados com água e gordura de animais. Hoje , usamos tintas em spray ou mesmo em latas , e não pintamos cervos e bisões , mas sim idéias , signos , que passam compor o visual urbano, talvez o contexto atual, decorrente de uma evolução, participante da arte também. Maurício Villaça , um dos precursores da arte do graffiti no Brasil , partilhava da idéia de que graffiti são também as garatujas que fazemos desde a mais tenra idade, os rabiscos e gravações feitos em bancos de praça, banheiros, até mesmo aqueles que surgem quando falamos ao telefone. Assim , também o graffitar que se difunde de forma intensa nos centros urbanos significa riscar, documentar de forma consciente ou não , fatos e situações ao longo do tempo . Diz respeito a uma necessidade humana como dançar , falar , dormir , comer , etc.É possível dissociar essa necessidades humanas da liberdade de expressão .

OS GEMEOS
Os Gêmeos são uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafite Os Gêmeos são uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos dos Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite.Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação. Em 22 de maio de 2008, executaram a pintura da fachada da
Tate Modern, de Londres, para a exposição Street Art, juntamente com o grafiteiro brasileiro Nunca, o grupo Faile, de Nova York; JR, de Paris; Blu, da Itália; e Sixeart, de Barcelona.


INSTALAÇÃO
Instalação artistica é uma manifestação artística onde a obra é composta de elementos organizados em um ambiente fechado. A disposição de elementos no espaço tem a intenção de criar uma relação com o espectador.E uma obra de arte que so "existe" na hora da exposiçao, e montada, e apos e desmontada, sendo que de lembrança da mesma so ficam fotos.Uma das possibilidades da instalação é provocar sensações: frio, calor, odores, som ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público ao redor.
DIANA GALICCHIO DOMINGUES
É professora titular do Departamento de Artes da Universidade de Caxias do Sul. Na direção do grupo de pesquisa Novas Tecnologias nas Artes Visuais, desenvolve a pesquisa Arte, Tecnologia e Comunicação: Poéticas, Nós e Interações, em ação que integra as áreas de artes, informática e automação industrial. Doutorada em comunicação e semiótica pela PUC/SP, com mestrado em artes pela ECA/USP. Artista multimídia, explora a criação com recursos computacionais e multimídia, com tratamento e geração de imagens, instalações interativas com dispositivos de aquisição e comunicação de dados em ambientes sensoriados, redes neurais, entre outros sistemas. Participa de importantes eventos internacionais (Isea, Artmedia, Ars Electronica, etc.). Em 1995, organizou, no Memorial da América Latina e no MAC/USP, a importante conferência-evento Arte no Século XXI: a Humanização das Tecnologias.

(Santa Ceia)

HAPPENING e ARTE CINÉTICA - por Alison, Gabriel e Nicolas

HAPPENING
O happening (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaniedade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação. Apesar de ser definida por alguns historiadores como um sinônimo de performance, o happening é diferente porque, além do aspecto de imprevisibilidade, geralmente envolve a participação direta ou indireta do público espectador. Para o compositor John Cage, os happenings eram "eventos teatrais espontâneos e sem trama". O termo happening, como categoria artística, foi utilizado pela primeira vez pelo artista Allan Kaprow, em 1959. Como evento artístico, acontecia em ambientes diversos, geralmente fora de museus e galerias, nunca preparados previamente para esse fim.
Na pop art, artistas como Kaprow e Jim Dine, programavam happennings com o intuito de "tirar a arte das telas e trazê-la para a vida". Robert Rauschenberg, em Spring Training (do inglês, Treino de Primavera), alugou trinta tartarugas para soltá-las sobre um palco escuro, com lanternas presas nos cascos. Enquanto as tartarugas emitiam luzes em direções aleatórias, o artista perambulava entre elas vestindo calças de jóquei. No final, sobre pernas-de-pau, Rauschenberg jogou água em um balde de gelo seco preso a sua cintura, levantando nuvens de vapor ao seu redor. Ao terminar o happening, o artista afirmou: "As tartarugas foram verdadeiras artistas, não foi?"
Em 2007, o Happening, não é ainda uma ferramenta extinta. Como tal, em Portugal, artistas como Miguel Palma que transporta portfólio e currículo provocatório, ou mesmo Francisco Eduardo reivindicando a "também autoria" de todas as exposições da rua miguel bombarda do Porto, levando a mãe a defender o seu trabalho e vestindo-se a rigor com mais 6 pessoas para almoçar na Desportiva com o Director do Museu de Serralves João Fernandes, após um meinho com este último ao meio. Movimento apelidado pelos autores de Projecto Individual, criou uma visibilidade muito própria e tem sido um foco de relativa importância para o meio artístico Portuense.
ARTE CINÉTICA
A procura da representação do movimento é uma das constantes presentes ao longo de toda a história da arte. A possibilidade de uma arte em que o movimento fosse o próprio movimento havia sido já intuída e desenvolvida nos primeiros anos do século XX por alguns construtivistas, futuristas, dadaístas, e por escultores como Moholy-Nagy e Calder. O Cinetismo, termo sinônimo de movimento e importado da física e da química, afirmou-se como corrente artística autônoma em Paris, nos anos 50. Os meios de expressão deste movimento são inúmeros. Se Vasarely descobre o movimento através da ilusão óptica no campo da pintura, já Tinguely procura na máquina a expressão máxima deste movimento, dentro de uma poética apologista da estética industrial. Com as suas Meta-Matic, Tinguely fez do movimento um princípio de desconstrução irónica da máquina. Nas suas composições mecânicas, este artista entendia o movimento numa dupla vertente: este não só animava o objeto, mas também lhe conferia uma existência. Como seres vivos, as suas máquinas em movimento causavam medo, espanto ou despertavam a admiração no espectador. São máquinas inúteis, absurdas, que proferem movimentos desajeitados, que desenham ou mesmo cometem suicídio, ao se autodestruir numa apresentação no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, em 1960. Outra vertente da Arte Cinética é desenvolvida pelo escultor Nicolas Schöfer. Este artista conjugava simultaneamente o espaço, a luz e o tempo para chegar a uma expressão artística mais completa. Nas suas obras "luminodinâmicas", as construções espaciais eram animadas pela introdução da luz artificial e do factor tempo programado. Na obra mais famosa deste autor, "Prisma", uma projecção animada de luzes coloridas compõe-se em inúmeros efeitos caleidoscópicos.

INTERVENÇÃO URBANA - por Bianca, Dienifer e Hellen

O que é Intervenção ?
É a técnica utilizada por consultores de organizações e serve para provocar mudanças num dado ambiente organizacional. Acho que a técnica foi criada por Kurt Lewin ou Chris Argyris, mais provavelmente o primeiro. A técnica de intervenção é normalmente feita portanto por alguém que não faz parte do grupo que precisa ser alterado.
Ela compreender compreender as opiniões e as forças que estão atuando no grupo e identificar aquelas que são impulsoras e restritivas ao desenvolvimento do grupo, para a partir daí, trabalhar o grupo (intervir) para ressaltar as forças impulsoras e minimizar as forças restritivas, por meio de dinâmicas de grupo, confrontação e outras técnicas.
Para tanto, a pessoa não deve se envolver com os problemas, pois se isso ocorrer ela não terá a isenção necessária à sua aplicação. Não tomar partido é fundamental. A importância é fundamental para promover a mudança no comportamento de grupos de qualquer tipo, seja no ambiente familiar, escolar ou profissional. Quando pedimos a alguém que fale com outra pessoa sobre um problema, esse alguém está fazendo uma intervenção.

O Que é Intervenção Urbana?

Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais realizadas em espaços públicos. No início, um movimento underground que foi ganhando forma com o decorrer dos tempos e se estruturando. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana estabelece marcas de corte. Particulariza lugares e, por decolagem, recria paisagens. Existem intervenções urbanas de vários portes, indo desde pequenas inserções através de adesivos (stickers) até grandes instalações artísticas.
"O que hoje chamamos de intervenção urbana evolve um pouco da intensa energia comunitária que floresceu nos anos de chumbo. Os trabalhos dos artistas contemporâneos, porém, buscam uma religaçao afetiva com os espaços degradados ou abandonados da cidade, com o que foi expulso ou esquecido na afirmação dos novos centros. Por meio do uso de práticas que se confundem com as da sinalização urbana, da publicidade popular, dos movimentos de massa ou das tarefas cotidianas, esses artistas pretendem abrir na paisagem pequenas trilhas que permitam escoar e dissolver o insuportável peso de um presente cada vez mais opaco e complexo." Maria Angélica Melendi.
"Cabe observar que, atualmente nas artes visuais, a linguagem da intervenção urbana precipita-se num espaço ampliado de reflexão para o pensamento contemporâneo. Importante para o livre crescimento das artes, a linguagem das intervenções instala-se como instrumento crítico e investigativo para elaboração de valores e identidades das sociedades. Aparece como uma alternativa aos circuitos oficiais, capaz de proporcionar o acesso direto e de promover um corpo-a-corpo da obra de arte com o público, independente de mercados consumidores ou de complexas e burocratizastes instituições culturais.

JULIAN BEEVER - Grafitti com Giz Pastel!

Pode não ser um "rosto familiar", mas APOSTO que todos vocês já viram ao menos uma das obras feitas por este verdadeiro GÊNIO DA ILUSÃO ÓPTICA.
O trabalho feito por Beever se encaixa em algumas linguagens artísticas contemporâneas já estudadas em sala de aula, como: Graffiti, Intervenção Urbana...
Estas obras são feitas com GIZ PASTEL.
Sei que estão acostumados com o giz que pegam da minha caixinha ¬¬ ou o giz de cera...
O Giz Pastel segue a mesma linha, e oferece duas opções:
Giz Pastel SECO - possui uma pigmentação mais intensa que o giz de cera e é mais poroso que o giz de quadro negro.
Giz Pastel OLEOSO - semelhante ao giz de cera, porém, é mais macio e a pigmentação também é mais intensa...podendo ser diluído em "terebintina", que o deixa parecendo uma tinta a óleo.

Bem, voltando a falar do trabalho que o Julian Beever faz, acho interessante e necessário dividir com vocês um segredinho...
Por se tratar de ilusão visual, ela não "funciona" de qualquer jeito. Na verdade, é pura técnica de desenho aplicada com muito humor e criatividade.
Para podermos enxergar o resultado pretendido por Beever, precisamos estar no local certo para que a imagem não pareça estar "distorcida", como podemos ver nos exemplos abaixo:
E já que estou neste momento "Mr. M", vou postar aqui um vídeo que mostra o processo de criação desta obra...
Ah, esqueci de dizer. Ele ADORA sair nas fotos junto com suas obras...


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Passeio de Estudos - 11/06/2010 MLR Turma 81

Nesta manhã de sexta-feira foi a vez da Turma 81 do MLR fazer um tour em Caxias do Sul. Iniciou seu passeio na UCS, foram até a Galeria Universitária e visitaram minha exposição "Viemos do BARRO. Vivemos do PLÁSTICO", que ficará até dia 21 de junho no Quiosque de Exposições...
Espero que tenham gostado do meu trabalho, pois eu adorei a visita!!!
(em breve postarei as fotos com as folhas que levarão a assinatura de vocês).

Encerramos nosso passeio visitando o Museu Ambiência Casa de Pedra.

SUNSCREEN (FILTRO SOLAR)

SUNSCREEN

Versão Baz Luhrmann (Everybody's Free)
http://www.youtube.com/watch?v=EReBlwPGECs&feature=related

FILTRO SOLAR

Versão Pedro Bial

http://www.youtube.com/watch?v=s7kfpf-ZeJQ

Clique aqui e acesse o texto da Versão do Pedro Bial

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Visita ao Museu Ambiência Casa de Pedra - 09/06/2010 - Turmas 81, 82 e 83 EDA

Em uma tarde friiiiia, mais de 80 alunos aproveitaram o tímido sol para fazer uma (longa) caminhada até o Museu Ambiência Casa de Pedra.
A casa construída no final do século XIX por Giuseppe Luchese e seus filhos, abriga um acervo que nos permite conhecer um pouco mais sobre a Imigração de Caxias do Sul.
Segue abaixo algumas fotos.
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TURMA 81 TURMA 82
TURMA 83

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